terça-feira, 8 de abril de 2025

Quem sou eu 2025

 

Estava fuçando meu perfil do Facebook e vi um link antigo pro meu Blog, um “Quem sou eu” que, na época, era a pergunta do Orkut. Me deu saudade daquele jovem idealista e sonhador. Um escritor que compartilhava suas ideias constantemente. Foi uma época - a dos blogs – muito gostosa para mim, que tenho carinho pela escrita.

Essa nostalgia me fez querer dar sequência àquela postagem. Vou atualizar o blog depois de 12 anos, porque quem eu era naquele tempo já não sou mais. Claro, o início da história, em que trato de minha família, a benção que recebi do meu emprego e testemunhei lá, tudo isso permanece, e quem quiser me conhecer pode até visitar o blog. Mas, vou dar sequência à história doze anos depois. E, vou falar o que não quis na época, que foi o lado sentimental, porque lá o omiti, e tinha vergonha, porque estava vivenciando uma depressão e já havia tentado me suicidar. Como isso é luta vencida, agora não me afeta mais e vou compartilhar uma parte com vocês pra honra e glória do Senhor, que me curou.

Minha depressão começou no segundo semestre de 2008, mas na época eu nem sabia que tinha, até achava isso de depressão uma frescura, para ser sincero com vocês.

Eu sonhava em ser político, senador, ajudar a mudar o país pra melhor, foi a primeira e última vez que me candidatei. Meu sonho foi despedaçado ao dar de cara com a corrupção do povo que não pensava no bem coletivo como eu pensava e ainda penso, cada um só queria adiantar o seu lado e ganhar alguma coisa em troca do voto. Pra mim, um jovem idealista foi difícil lidar com isso e meio que lá por setembro, último mês da disputa, já não conseguia sair de casa pra fazer campanha, sem saber que isso já era por causa da depressão.

Mais pra frente até voltei a participar de protestos e a falar de política, porque acho necessário que a sociedade busque seus direitos e lute contra a corrupção - porque se não fizermos nossa parte os que estão no poder vão se aproveitar cada vez mais -. Mas, posso falar mais disso depois. Agora vamos voltar ao período que me levou até o fundo do poço.

Acabou que não fui eleito, meu noivado não estava numa boa fase, reprovei no último semestre da faculdade - sendo que, em toda a minha vida, nunca tinha ficado sequer de recuperação – e, quando retornei ao trabalho, não estava em condições de trabalhar, mas a cobrança do meu chefe veio forte.

Com isso em dezembro decidi que iria tirar a minha vida... Eu era o primeiro neto na família, primeiro filho e, até então, todos me viam como o exemplo, o menino de ouro e eu não conseguia aceitar o preço do fracasso.

Juntei os remédios pra tomar e estava escrevendo cartas de despedida pra minha família e alguns amigos próximos. Esse dia foi o primeiro agir de Deus sobre a minha doença. O Espírito Santo fez minha então noiva me ligar, e também minha mãe. Minha noiva eu consegui enganar que estava bem mas, minha mãe, graças a Deus, não consegui. O Espírito Santo a havia avisado que eu não estava bem, então ela insistiu e pressionou até eu confessar o que planejava fazer; até desliguei na cara dela, ainda determinado, mas ela contou pro meu pai que me ligou chorando e implorando pra não fazer aquilo e eu me comovi e aceitei esperar eles chegarem. Nesse tempo morava em Caraguatatuba e eles foram feito loucos pra lá. Me confortaram e ligaram no meu serviço falando que eu não iria ao trabalho e que, se quisessem, que me demitissem. Meu chefe era um ignorante, mas o setor de saúde da empresa é forte, então não tinha o que ele fazer.

Acho que fiquei uns três meses afastado, ainda não tinha experiência com o INSS, e claro que não concederam muito tempo. Depois fiquei mais experiente e cheguei a ficar uns oito anos afastado com o apoio de uma advogada especializada em Direito Trabalhista e Previdenciário, Dra. Aline Marçal, a qual recomendo para casos similares ao meu.

Nesses oito anos me afundei ainda mais. No começo, até festejei um pouco e apelei pra maconha e algumas outras drogas pra emular alegria, mas claro que não adiantou. Pior que ainda misturava bebida com os antidepressivos então tem coisas desse período das quais nem me lembro. Na época, não sabia que não podia misturar. Se meu psiquiatra falou, não dei atenção. Mas, como não sabia, achava que tinha baixa tolerância à bebida, pois sempre ficava mais doido que meus amigos e, pra piorar, só bebia destilados. As coisas que aprontei nesse período foram bem loucas, algumas perigosas, algumas com intuito de me auto destruir, mas não vou narrá-las no momento.

Nesse intervalo de oito anos surgiu também uma fobia social pois, após terminar com minha então noiva, a igreja em que eu congregava desde criança virou as costas pra mim e tomou o partido dela, E, eu nem sabia o que tinha feito, mas fui excluído das redes sociais até de familiares de lá sem saber o porquê. Isso foi uma coisa que me magoou muito, pois a igreja era uma família pra mim. Eu só consegui perdoar isso no ano passado. E, só descobri o que eu tinha feito anos depois, porque o Espírito Santo viu minha aflição e me contou, e eu realmente estava errado - fui um cretino, não vou passar pano pra mim e peço perdão publicamente à ela e a família dela que eu tanto amava -, mas eu não sabia devido à mistura de antidepressivo e álcool, que deixou um buraco na minha memória. Na igreja ensinavam que, em casos de desavenças, sempre deveriam ser ouvidos os dois lados. Mas, quando foi comigo, isso infelizmente não aconteceu.

Durante o tempo de bagunça, bebidas e drogas, tentei me matar mais duas vezes. Em ambas, estava bêbado. Tentei saltar do mirante da Praia Grande e do Morro da Prainha. Nas duas tentativas, fui salvo por amigos, que me seguraram. Mas, na da Praia Grande, me lembro que já havia pulado e estava vendo as pedras lá em baixo, quando me puxaram de volta. Na época não sabia, mas hoje compreendo que era o Espírito Santo de Deus me guardando, e usando esses amigos/irmãos como benção pra mim.

Frequentei um pouco a Igreja Bola de Neve quando percebi que essa vida de bagunça não era pra mim. E, fiz as pazes com Deus pelo que a outra igreja tinha feito comigo. Na Bola, o Pastor Rodolfo foi uma benção. Ajudou muito na minha transição de deixar a maconha. Mas, me marcou mesmo uma pregação do apóstolo Rina, porque depois dela eu nunca mais pensei em suicídio, queria morrer ainda, mas não mais me matar.

Hoje, olhando para trás, vejo que foi um longo caminho, mas ali foi o começo da minha restauração por parte do Senhor.

Com o advento da fobia social eu já não conseguia sair de casa pra nada, as vezes até simples reuniões de família me davam ataques de pânico. Minha mãe recorda com clareza uma vez em que estávamos na casa do meu Tio Rodrigues e começou a chegar gente, e cheguei a pular a janela pra fugir pois comecei a ficar nervoso.

Como meu pai estava morando em Brasília, e já não havia nada pra mim em Ubatuba, acabei indo pra lá morar com ele, assim a família ficou lá unida por 7 anos.

De início não gostei muito da cidade, era muito quente e seca, meu nariz até sangrava, dormia no chão por conta do calor, mas hoje tenho saudades de algumas coisas de lá, como a infraestrutura e a segurança. Também sinto muita falta de um casal de pastores que conheci lá – Pastor Luiz Paulo e Pastora Maria Aparecida -, que me adotou como filho.

Em Brasília, Deus já tinha começado a trabalhar na minha vida pra me levantar. Ele enviou esse casal de pastores maravilhosos, e eles me deram todo apoio pra voltar a sair de casa e ir aos cultos. Minha mãe me perturbava por eu não querer me arrumar, sendo que o povo lá era bem elegante. Mas, eles falaram pra ela deixar eu ir de bermuda, chinelo e boné, deixavam eu ir aos cultos até com minha cachorrinha de suporte emocional. Foram bençãos para mim e não podem ficar de fora do meu testemunho.

Em 2020 comecei a me sentir um peso pra sociedade - e a eleição presidencial, da qual nem todo mundo gostou, me deu esperança -. Decidi, então, que queria voltar a trabalhar. Mas, em razão da fobia social, pedi a Deus que me permitisse fazê-lo em home office. Até brinquei que queria o home office, mas que não precisava enviar uma pandemia pra me deixar em casa... contudo, foi o que ocorreu.

Devido ao COVID fiquei dois anos em casa, e isso abriu a mentalidade de praticamente todas as companhias para as vantagens do home office. Depois disso minha empresa adotou o regime híbrido, com dois dias presenciais e três em casa - agora já piorou, são dois em casa e três na empresa -.

Como eu iria precisar trabalhar híbrido, no final de 2021 toda a família voltou pra Ubatuba. Meu pai já estava trabalhando em home office e viemos - fico triste pelo meu irmão, que acabou largando uma ótima faculdade de direito e veio pro Módulo, o que o fez desistir da faculdade -.

Trabalhei por um tempo nesse regime híbrido, mas não consegui lidar com ele devido à ansiedade e fobia social, então tentei o INSS de novo. No entanto, meu chefe nessa época era um cara - que amo até hoje - compreensivo e humano, o qual também creio ter sido Deus que colocou no meu caminho. Ele conseguiu, junto ao setor de saúde da empresa, me deixar em regime integralmente de home office, o que pela graças de Deus ainda estou.

No nosso retorno já sabíamos que nosso destino seria a Igreja Ágape, pelo amor que o Apóstolo Alexandre Nunes - aquele que citei no “Quem sou eu” original - tinha demonstrado enquanto estávamos em Brasília. Teve uma vez - que creio tenha marcado positivamente a todos lá em casa, pois eu estava em uma crise depressiva - ele chegou a me ligar do Chile. Pra mim foi uma grande demonstração de amor e já era Deus me guiando.

Fiquei frequentando a Ágape por três anos, em teoria, porque eu acompanhava mais pela internet e, quando ia presencialmente, ou era domingo de manhã ou segunda-feira, porque era baixo o número de pessoas presentes; a fobia social ainda me assombrava, causava-me ataques de pânico quando havia muita gente por perto.

Continuei indo nesses termos até que, em maio de 2024, iria ter o Imersão - um retiro - e eu já tinha visto avisos na igreja. Mas, sinceramente, não estava nem aí... imagina se eu iria passar um final de semana dormindo com desconhecidos. Não mesmo!

Ocorre que, numa quinta-feira, 16/05/2024, o Alexandre – do qual já falei o quanto me faz sentir-me amado - me mandou mensagem dizendo que no dia seguinte teria o Imersão, e que ele achava que eu deveria ir. Claro que neguei inicialmente. Falei que precisava me preparar psicologicamente, quem sabe no outro... mas, não era essa a vontade de Deus e o Alexandre insistiu, falou que achava que Deus tinha preparado esse pra mim porque tinha apenas 20 pessoas, que eu poderia ir e voltar sem ter que dormir no local, e ainda me levava e trazia de volta para casa. Falei que tinha medo da comunhão. Ele falou que, se fosse o caso, eu poderia ficar no carro nessas horas. Não tive como negar. Hoje sei que era Deus usando-o.

Fui na expectativa de ter uma experiência com Deus, porque minha vida toda ouvi sobre experiências sobrenaturais no Shekinah - local do retiro, que significa Glória de Deus -, não tinha a ver com cura, porque eu tinha aceitado o que o psiquiatra me dizia, que eu não tinha cura. Minha depressão era um CID diferente até da depressão normal, era um quadro recorrente.

Na primeira noite de imersão lembro que, na hora do jantar, fugi pra área da cozinha com pânico da comunhão. Fui no segundo dia, não senti nada demais e até pensei em não ir no último dia, mas não queria decepcionar o Alexandre e fui. Graças a Deus, porque no terceiro dia, domingo, 19/05/2024, teve uma ministração de quebra de maldição, seguida de outra sobre liberação de perdão. E, ao liberar o perdão a todos que haviam me machucado, as correntes que me prendiam à magoas foram quebradas. E, me senti tão leve que soube, naquele exato momento, que já estava curado, não só da depressão mas da fobia social. Pra completar, no mesmo dia fui cheio do Espírito Santo e batizado em línguas, um dom que, apesar de ter crescido na igreja, só me chegou naquele momento. Acho que Deus nos dá Suas armas na hora certa, né?...

Estava tão cheio do Espírito Santo que, à noite, quando subimos ao púlpito pra falar do Imersão, o apóstolo já havia escolhido três pessoas pra falarem, mas o Espírito Santo mandou eu dar esse testemunho. Então eu, uma pessoa que até aquele dia tinha fobia social, falei em um culto de domingo à noite, lotado, que havia sido curado. Reassisti o vídeo e até gaguejo no começo da minha fala, de tão nervoso, mas quando o Espírito Santo manda, a gente faz.


Ainda tomei os antidepressivos até setembro, quando comecei o desmame, e desde novembro do ano passado, com o consentimento do psiquiatra, deixei de tomá-los.

Não é que não existam mais lutas. Dezembro, por exemplo, foi um mês incrivelmente difícil pra mim. Sempre foi, mas dessa vez eu confiei em Deus e passei pela tribulação, crendo que estou curado e dedicando minha vida a Ele. Agora estou aprendendo a lidar com alguns gatilhos e limites de stress. Tive algumas situações no trabalho, mas Deus continua me abençoando com chefes compreensivos e humanos e que ajudam a lidar com elas.

Resumindo: desde a parte do fundo do poço até minha saída dele, pelas mãos de Deus, foram dezesseis anos da doença; passei por dois psiquiatras, quatro psicólogos, tentei suicídio por três vezes. E, quem me curou foi o Médico dos Médicos, pela Sua Graça e Misericórdia.

Eu não tinha fé na minha cura, nunca nem pedi por ela. Quem sempre acreditou e a pediu a Deus foi minha mãe, durante esses dezesseis anos. E, no fim, esse era o plano do Pai pra minha vida.

Hoje sou grato por essa doença que me afligiu por dezesseis longos anos, porque sei que ela me aproximou do Pai de tal maneira que jamais virarei às costas pra Ele. Como cresci na igreja, quando tive meu primeiro encontro com Ele não dei valor, pois não sabia quão triste e vazio era o outro lado. As pessoas que estão lá fazem parecer que é tudo às mil maravilhas e que estão sempre felizes, mas eu estive lá e apesar de colocarmos um sorriso no rosto, por fora, por dentro sentimos um vazio... falta algo, e esse algo é Deus.

Eu poderia parar por aqui, porque já foi um tremendo manifestar de Deus, está longo – e, nos dias de hoje, quase ninguém gosta muito de ler -, mas vou continuar a história até o momento atual, porque não parei de viver o sobrenatural, tenho mais pra contar e, se você está lendo até aqui, lhe agradeço pela paciência.

Em janeiro, após meu mês de tribulações, o pessoal da igreja começou a se animar pra ir em uma convenção em Piracicaba que ocorreria em março. Minha mãe estava nesse pique, era uma coisa de cura e libertação que é o ministério dela, então nem dei muita atenção mas, uma vez mais, Deus colocou o Alexandre pra me guiar até lá, porque ele me convidou, e claro que eu disse sim.

Já em janeiro falei com o meu chefe e - pra vocês pode parecer coincidência, mas pra mim é Deus agindo -, eu precisaria perder dois dias de trabalho em março; combinei que faria hora extra pra compensar esses dias e, em janeiro mesmo, precisei fazer um pouco mais de dezesseis horas, que correspondiam aos dois dias de trabalho. Ali, pra mim, já foi uma confirmação da vontade Dele no sentido de que eu fosse.

Ainda assim estava indo sem expectativa nenhuma. Pra ser sincero, os irmãos às vezes falavam de um ou outro pregador que tinha livros escritos e tal, mas eu nunca nem tinha ouvido falar, confesso que amo quando o Pai me surpreende.

Chegou março, estava até desanimado de ir porque achei a convenção muito desorganizada, pois mudaram a data duas vezes; depois mudaram os locais em que aconteceria. Inicialmente seria em um só lugar, depois espalharam por vários pontos da cidade. E, eu sou chato com isso de organização. Mas, fui. Perdi o primeiro dia por conta dessa mudança de datas.

Ao chegar lá, minha intenção era assistir apenas, e ver no que dava. Mas, no primeiro culto, a organização pediu “socorro” pra audiência, porque tinham mais americanos do que tradutores. Eu até levantei a mão quando perguntaram quem falava inglês, mas aparentemente não iria precisar, e nem fui lá na frente.

Vocês acham que Deus ia me deixar ali quieto com minha timidez? Logo eu que disse à Ele eis-me aqui? Não, ele fez o jovem que estava como principal tradutor ir até mim e me pedir pra traduzir, no dia até pra pregadora que escreveu vários livros; que, até então, era uma ilustre desconhecida pra mim, mas hoje tenho grande admiração por ela. Só comecei com a pessoa principal da missão. Obrigado, Deus, pelo espírito de ousadia, porque fui e ali começaram as maravilhas que eu iria testemunhar.


Entrei pra equipe de tradução e já na segunda ministração Deus me uniu com um americano que hoje amo e pelo qual hoje torço muito, um jovem de 25 anos que, assim como eu, venceu a depressão pela graça do Senhor. É uma daquelas coisas que o mundo chama de coincidência, mas que sabemos fazer parte dos planos de Deus. Esse menino perdeu dois irmãos pra essa doença e tentou tirar a própria vida por duas vezes; não teve como não me conectar com ele, e o agir de Deus nesses dias, através da gente, foi principalmente nessa área, sobrenatural.

Os americanos falavam certos tipos de doenças ou dores, e pediam que as pessoas portadoras delas ou que as sentissem, se dirigissem até eles, pois Deus lhes mostrava. Esse menino teve um ou dois dias que nem falou nada, porque Deus disse a ele que iria mandar quem precisasse vir. E, ainda assim, vinham as pessoas que tinham feridas como as nossas, que ainda estavam nessa árdua luta contra elas mesmas.

Não foi fácil orar por eles. Aliás, eu nem nunca tinha orado por ninguém que eu não conhecesse. Eu era tímido no nível de fobia social, mas quando Deus manda a gente vai, né? Inicialmente achei que iria traduzir as orações, mas chegou ao ponto em que ele pedia pra eu orar por algumas pessoas. Até fiquei um pouco preocupado, porque achei que as pessoas poderiam querer o americano, mas orei todas vezes que ele pediu e algumas vezes complementei sua oração ou acrescentei conselhos e admoestações.

Um culto que me marcou foi um ao qual foram nos procurar mais de sete pessoas com pensamentos de morte, de tristeza ou angústia. Ao finalizar as orações, ele caiu no choro, e eu orei por ele sem entender o que tinha acontecido. Só que, bastou eu sair da igreja e caí no choro também. Senti um peso enorme sobre mim. Não sabia que o inimigo atacava tão visceralmente os que trabalham para libertar aqueles que ele oprime.

Nesse dia minha mãe, sempre companheira, foi a primeira a me acudir, orar por mim e me ungir com a ajuda do meu amado irmão Jair. Na mesma noite a “tia” Telma e a “tia” Inês também oraram por mim e, no dia seguinte, me aconselhei com o Otávio e com o Alexandre, que também oraram por mim. Sou muito grato por vivenciar esse amor na nossa igreja, um sentimento de pertencimento, de ser família que se enraíza a cada dia mais.

A história não ficou linear porque quis falar de meu testemunho primeiro. Mas, no primeiro culto que assisti, antes de ser chamado, um irmão da Zion e um americano com quem eu estava batendo papo, sentiram que deveriam orar por mim e ativar em mim o dom de cura. Achei estranho, nunca achei que este fosse o meu chamado, mas no culto seguinte eu e o americano - não estou dizendo seu nome por ter contado a história dele e achei melhor preservar sua privacidade - oramos por um senhor, que aliás é da Ágape também, e ele quase nos matou de susto, porque nem ele nem eu nunca havíamos orado e um milagre acontecido.

O senhor disse que tinha uma condição genética no coração, mas cria que quando aceitou Jesus foi curado dessa condição familiar. Ocorre que a tal cura aconteceu bem ali na frente dos nossos olhos e, pra falar a verdade, me pareceu um ataque cardíaco. Ele estava com dor no peito e o coração super acelerado. Entretanto, enquanto víamos os sintomas, Deus agia e revelou pra ele através de uma visão que Ele estava tirando toda sujeira do coração daquele homem e curando-o naquele exato momento. Curas físicas em que vi milagres lá, foram essa e a de uma senhora que tinha uma dor no pé - que parecia mordidas constantes – e que, quando oramos, sentiu o queimar da cura - essa última fui eu que conduzi, pra edificar minha fé -.

Agora, curas espirituais do mesmo tipo que eu e meu irmão americano tivemos, essas ministramos aos montes. As pessoas vinham chorando e saiam sorrindo, foi lindo de ver e sentir a transformação do Espírito naquelas vidas! No evento teve até um menino surdo que voltou a ouvir. Foram contabilizadas seiscentas curas físicas. Minha mãe mesmo foi curada de problemas respiratórios que tinha desde a época em que teve que fazer quimioterapia.

Esse foi o lado de cura da conferência de Piracicaba. O lado da presença do Espírito Santo foi sobrenatural. Eu já havia visto o Espírito Santo entrar em pessoas e apagá-las. Para alguns pode ser assustador, mas é lindo de ver. Entretanto, na frequência em que aconteceu nesses dias, milhares de pessoas sendo tomadas por Ele e se entregando, nunca vi nada igual. Coisa de outro mundo.

Eu nunca tinha experimentado isso. Como estava trabalhando, nem tinha tempo pra receber orações, chegava mais cedo e saia por último. Mas, como tenho uma mãe coruja, ela pediu pra um pastor americano, meu amigo Jim, orar por mim e aí foi covardia, porque junto vieram o Pastor André e o Apóstolo Alexandre, e foi até pelas mãos do Alexandre que o Espírito Santo me derrubou, minhas pernas simplesmente travaram e caí.

Não acho que demorei no chão, mas quando me levantei, estava numa paz que nem eu entendia. Mas sei que no dia seguinte, enquanto almoçávamos no shopping, percebi algo que creio que vai fazer parte do próximo “quem sou eu” que eu vier a escrever. TODOS os meus traumas estavam curados! Eu, que tinha medo de andar de carro na chuva - porque uma vez achei que ia morrer numa aquaplanagem -, viajei na chuva em paz. Eu tinha um trauma MUITO GRANDE quanto a relacionamentos, e estava ali feliz, fazendo como Paulo instruiu, e querendo viver solteiro pra sempre servindo à Deus.  Agora, depois de anos, voltei a sonhar em constituir uma família, até chorei quando sonhei, de novo, em ser pai. Meu racional preferia a minha escolha, solteiro, sem filhos e vivendo pra Deus, mas o homem faz planos e Deus ri. O bom é que a gente sabe que no fim vamos rir também, né?

Loucura né? Ainda tem mais, no último dia eu estava me despedindo dos meus amigos gringos e estava trocando ideia com o pastor de jovens americano, Nick, que tem um jeito peculiar, lembra um João Batista moderno. Do nada ele caiu no chão e, quando se levantou, orou por mim e fez uma profecia no sentido de que eu teria o dom da visão e do discernimento espiritual. Amém! Se Deus quer me dar dons, eu recebo né? O de discernimento de espíritos não é dos mais agradáveis, mas ainda não aconteceu. Agora, o da visão foi batata, dia seguinte, já em Ubatuba, estou eu sentado na maior paz olhando pro tapete e do nada salta um nome do tapete. Achei que era coisa da minha cabeça, apareceu de novo, ainda não acreditei e apareceu de novo. Aí eu falei: - beleza, Pai, não estou acostumado com essas doideiras, mas vamos lá! Mandei mensagem pra única pessoa que conheço que tem aquele nome.

Depois disso fui na Rede de Jovens da igreja - me julguem -, e o Otávio - o mesmo irmãozinho abençoado lá de cima - nos fez ativar nosso dom de palavra de conhecimento, e Deus me falou pra orar por um irmão por determinado problema, e ele estava mesmo com esse problema.

E, esta semana no Tabernáculo - um local que nossa igreja tem separado, 24 horas por dia, para adoração e oração -, fiz algo que não fazia desde minha adolescência, perto da época em que fui batizado no Espírito Santo. Eu literalmente bati papo com o Espírito Santo; era eu falar e Ele responder; fiz diversas perguntas, algumas tomei um “não vou falar” (mais gentil, mas é pra aprender a respeitar o tempo Dele). Foi uma experiência maravilhosa.

Se você me conhece sabe que estou falando disso como incentivo às pessoas para buscarem a Deus, porque Ele responde. Ele quer essa proximidade com todos. Ele quer ativar os seus dons. Não sou melhor que ninguém, sou pecador imundo e estou vivenciando essas maravilhas sobrenaturais e você pode também. Basta buscá-lo de todo o seu coração.

Agora vou responder à pergunta que originou o texto: quem sou eu hoje? Sou um milagre ambulante, sou um testemunho de cura, sou a ovelha perdida que foi encontrada, sou o filho amado do meu Pai, sou aquele que busca amar o próximo como Jesus me amou, sou aquele que deve a vida a Cristo e quer viver pagando essa dívida, sou um viciado em Jesus e totalmente dependente Dele, sou aquele que antes precisava se esforçar pra colocar um falso sorriso no rosto, e hoje sorri mesmo nas dificuldades. Sou uma bagunça às vezes, tenho toneladas de defeitos ainda, mas sigo com uma direção definida, a santidade.

E, ainda que essa pergunta - quem sou eu - seja importante, mais importante é quem eu quero ser. Que é ser cada vez mais parecido com Cristo e menos comigo, menos carne e mais espírito, menos eu e mais o próximo, menos ego e mais ágape. E, estou lutando arduamente por isso.

Eu disse eis-me aqui ao Pai, e quero viver por isso.

MC 43 Mas entre vós não será assim; antes, qualquer que entre vós quiser ser grande, será vosso serviçal; 44 E qualquer que dentre vós quiser ser o primeiro, será servo de todos. 45 Porque o Filho do homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos.”

terça-feira, 18 de junho de 2013

Contra a Corrupção em 1º lugar



Bom, são tantas manifestações espalhadas pelo nosso Brasil, em um brado uníssono por mudanças, mudanças essas que não virão da noite para o dia, mudanças essas pelas quais deveremos perseverar em luta até NO MINIMO as próximas eleições, para que possamos inserir uma real reforma política substituindo TODOS os presentes nesse sistema político obsoleto que hoje nos serve.
São tantas coisas pelas quais nós brasileiros devemos protestar que nem sei por onde começar, Não temos sequer nossos direitos constitucionais respeitados, uma vez que o direito à saúde, educação, segurança são todos contidos nela e deveriam ser postos a frente de qualquer outro direito, Temos uma das maiores cargas tributarias do mundo e mesmo assim temos esses direitos estripados de nós, é ilógico pensar sendo assim que se trata de falta de verbas não?
O câncer do Brasil, que gera o sucateamento de direitos fundamentais como esses à nossa sofrida população é a corrupção, ela está em todos os municípios da nossa republica e o país precisa de todos nós para podermos remover essa doença do útero de nossa pátria mãe gentil.
Nesse momento transitam duas propostas de emenda constitucional para facilitar ainda mais a vida dos políticos corruptos que hoje estão no poder, para saber mais acerca deste assunto sugiro que vejam este vídeo,
Vi pessoas pedindo o impeachment da nossa Presidente Dilma, não votei nela, não gosto da sua administração, mas isso não adiantaria em nada, quem assumiria seria o vice-presidente que esta deitado na mesma lama juntamente com as demais células cancerígenas que corroem nossa amada pátria mãe.
Minha proposta de solução é difícil de se passar, mas o que vejo hoje nas ruas beira uma revolução, assim sendo gostaria de propor não um impeachment, mas que façamos um adendo na atual legislatura para que nenhum político que já tenha tido mandato ou cargo comissionado possa se candidatar novamente.
Temos eventuais políticos honestos no Brasil, mas mesmo esses sabem que são minoria, acredito que qualquer um que ame o Brasil pode ver que o câncer precisa ser contido e para isso só com uma limpa completa e renovação.
O gigante acordou, a hora é essa, vamos juntos a luta, pois um sonho que se sonha só, é apenas um sonho, mas um sonho que se sonha junto, é realidade.


Leo Rocha  

domingo, 18 de novembro de 2012

Prece recheada com lágrimas


Há um misto de decepção e tristeza em meu coração
Tento ajudar mas parece em vão
Queria não me importar, não ligar
Mas meu Pai manda eu amar
É um fardo que devemos carregar
Ao próximo como a nós mesmos amar
Mas o que fazer quando o sentimento é recusado
Seu carinho e cuidado de lado jogado
Coisas mundanas tomando sua mente
O diabo agindo e a pessoa nem sente
Se agora já não posso mais falar
Irei apenas amar e orar
Faça Sua obra Senhor
Lhe peço por favor
Sabes que amo e não engano
Sabes que apenas quero o bem
Misericórdia meu Jesus
Põe em sua vida a Tua luz

domingo, 4 de novembro de 2012

Tente



Tentar, essa é a palavra do dia pra mim. Há um dito popular que diz que é melhor se arrepender de algo que fez do que de não ter tentado. Não vou dizer que acredito plenamente nisso, mas acredito que certas coisas valham a pena tentar.
As coisas não acontecem se ficarmos estáticos. Temos que buscar e lutar aquilo que desejamos, temos que por nosso coração naquilo e “correr atrás” com garra.
Não devemos esperar que as coisas simplesmente aconteçam, temos que fazer acontecer, sonhe e corra atrás do seu sonho. Mesmo que no futuro não dê certo, TENTE, pois só assim você terá paz no futuro ao olhar para trás e dizer “pelo menos eu tentei”.


segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Situações

Quando imaginamos que algo está complicado, vem um turbilhão de coisas e complicam ainda mais. Resolvi ir à igreja, voltar a tentar buscar Deus, ainda assim ainda não encontrei minha paz.
Só espero que esses turbilhões de coisas que atingem nossas vidas como um tornado tirando tudo do lugar venha para destruir o que precisava ser destruído e assim possamos construir algo melhor e belo por cima.
Sou obrigado a esperar isso, pois a vida para mim sem esperança e sonhos não existe, quem deixa de sonhar já está morto e nem percebeu.
De qualquer forma, hoje o sol se pôs pra mim, agora é esperar que ele nasça belo amanhã...

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

A importancia de um simples selinho

Hoje me veio à mente refletir sobre este assunto, pois geralmente penso que um mero ósculo de nada vale, entretanto me deparei remexendo meu cérebro sobre algo, um selinho em qualquer uma que não tem importância alguma para você, é algo a se jogar no espaço reservado a esquecer. Não vale a pena guardar isso em sua mente, pois não teve significado qualquer e foi apenas um selinho.
Mas parei pra pensar, que tosco, um selinho não vale nada. Mas percebi que caso a pessoa a quem destinamos este singelo gesto de carinho é especial pra nós, ai a coisa muda de figura. O selinho pode ser o inicio de algo, pode ser a promessa e a expectativa de algo futuro. Pode ser um singelo gesto de carinho ou uma timida demonstração de amor.
Estranho parar e refletir sobre isso, não sou mais criança. Gosto de coisas muito alem de um singelo selinho, mas respondendo a esta pergunta que me apareceu, um selinho faz diferença? De repente sim, faz toda uma diferença, faz mudarmos o prisma de enxergarmos algo, faz-nos mais confiantes em algo e mais firmes para lutarmos contra as forças que se opõe para um sentimento vir a brotar.
Além do que é claro, do divino néctar dos labios daquela menina provar.

Aprendendo a viver

Odeio a mentira
Não suporto falsidade
Não gosto dos que julgam
Nem de falsas amizades
Não creio em primeira impressão
Nem em meias verdades

Pessoas tem conteudo
Independente de ensino
Aprendizado de vida
Pense duas vezes antes de pensar
Algo que certamente irá falar
Quem é você pra julgar
Se nunca sentiu o sapato apertar?

Tenho amor pra dar
Sem o passado pesar
Com um siples compromisso
De com a verdade não faltar
Nem omitir ou a verdade modificar
Nesses principios fundamentais
Planejo minha vida orientar
E um dia voltar a amar
Mas isso nunca ira mudar

Odeio a mentira
Não suporto falsidade
Não gosto dos que julgam
Nem de falsas amizades
Não creio em primeira impressão
Nem em meias verdades

Leo Rocha

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

1º Encontro de Lideranças Jovens dos Partidos Políticos de Ubatuba


            Aconteceu nesta quarta-feira, 14 de novembro de 2011, na Câmara Municipal de Ubatuba, o primeiro encontro de lideranças jovens dos partidos políticos. Este evento ocorreu com o intuito de abrir um diálogo entre a juventude local, de modo a deixar claro o que queremos e quais são nossas prioridades.
            A organização do evento e a seleção das lideranças partidárias que compuseram a mesa de debates foram de iniciativa do presidente da Juventude Socialista Brasileira de Ubatuba, Christian Brüske.
            A mediação do debate, inicialmente foi dada ao meu amigo de longa data Elton Herrerias Jr, mas, depois de certa altura dos debates, foi assumida pelo próprio Christian que, ao acumular as funções de presidente da mesa, debatedor e mediador ao mesmo tempo, acabou por provocar um acirramento de ânimos.
            Restou ao Elton, além da representação do terceiro setor nos debates, apenas a tarefa de anunciar os tópicos pré-estabelecidos. Neste ponto fiquei um pouco decepcionado, pois achei desrespeitosa a sua substituição em meio aos debates, hava visto que ele se dispôs a estar lá nos auxiliando neste importante evento em prol da juventude de Ubatuba.
            A mesa de debates foi composta por mim, que lá estava representando o PRTB Jovem, Fabrício Machado pela JPSDB, Bruno Cesar e Christian Brüske, ambos pela JSB, Ricardo Siqueira pelo PSC, Gady Gonzáles pelo PR e Evandro Marques pelo PTB. Estavam ausentes os convidados que representariam o PT (Leonildo Rolim) e PSL (Jair Júnior). Posteriormente veio a compor a mesa o estudante Leonardo Silva representando os jovens de Ubatuba que ali estavam.
            As autoridades presentes no evento foram o secretário de saúde Clingel Frota, o vereador Americano e os vereadores Silvinho Brandão, Rogério Frediani e Romerson de Oliveira através de suas assessorias. Também destaco a presença do vice-presidente da Associação Comercial de Ubatuba, Alfredo Corrêa Filho, único pré-candidato a prefeito de Ubatuba que se dignou a comparecer, sendo que todos foram convidados.
            Exceto por alguns ânimos mais exaltados e algumas picuinhas pessoais, foram muito boas as intervenções dos debatedores. Os temas abordados foram o incentivo a permanência do jovem na cidade, inclusão social, participação, visão política, mudanças necessárias ao nosso município e o direito a saúde.
            Uma coisa que uniu a todos foi a percepção de que é de extrema importância maior participação dos jovens na política local, sendo ela partidária ou não, pois sabemos que todas as grandes mudanças do mundo foram promovidas através da própria juventude, que tem como característica marcante o inconformismo e o espírito de luta.
            Outro tópico sobre o qual houve concordância geral é o de que, para que o jovem permaneça em nosso município, é de fundamental importância que a administração pública comece a investir em uma educação de qualidade, buscando incentivar uma melhor qualificação profissional. Existem diversos projetos para educação no governo federal e estadual, por meio dos quais são disponibilizados recursos aos municípios para essa finalidade, faltando, a meu ver, interesse político de nossos atuais governantes para que cheguem a nós, munícipes de Ubatuba.
            Abordei o assunto da falta de empregos de qualidade no município, expondo que compartilho do sentimento de tantos jovens que tem que sair da cidade para trabalhar e o quanto fico triste por isso. O salário médio dos brasileiros, segundo o IBGE é de cerca de R$ 1.200,00. Fico indignado ao perceber que este seja considerado um salário alto em nossa cidade. Por acaso, somos piores que os outros cidadãos para recebermos tão menos do que eles?
            Também defendi, em minhas intervenções, uma maior exploração das belezas naturais de nossa cidade no sentido da realização de maiores investimentos no ecoturismo, como forma de minimizar o problema da sazonalidade que tanto atrapalha o desenvolvimento de nossa cidade.
            Fiz também um apelo à administração para que invista um pouco mais na segurança do munícipe. Acho um absurdo, por exemplo, que não se possa andar tranqüilo à noite na ciclovia, pois temos um elevado numero de assaltos por lá. E, diga-se, não estamos falando de um local ermo, isolado, mas sim a uma das principais atrações turísticas e populares situada em pleno centro de nossa cidade.
            No cômputo geral creio que conseguimos um bom resultado uma vez que saímos de lá com a idéia de superarmos as divergências partidárias e nos unirmos em prol da juventude, criando uma frente suprapartidária para agirmos buscando promover a participação dos jovens nas decisões políticas de Ubatuba.
            Como o objetivo é promover a interação política da juventude local, deixo ao final meus contatos e abro as portas do PRTB para qualquer jovem que estiver interessado em ajudar a melhorar nosso município.
            Venha se juntar a esta corrente. Vamos juntos!

Leo Rocha
Claro (12) 9118 5976                     Blog
Tim   (12) 8155 1444                      Leo Rocha Netspace

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Experiências obtidas nas Conferências da Juventude



        Dando retorno aos jovens ubatubenses que confiaram em mim e me escolheram para representá-los como delegado municipal venho falar acerca das experiências que obtive neste ciclo de conferências da juventude (regional, estadual e nacional) que se findaram nesta segunda feira.
        Seguindo uma ordem cronológica, começarei pela etapa municipal, na qual tive grande satisfação ao constatar que existem tantos jovens e adolescentes, em nosso município, interessados em debater, se informar e até mesmo lutar por condições melhores para a juventude ubatubana. Este foi, para mim, o ponto alto desta etapa.
        A estes jovens, faço um apelo no sentido de que mantenham aceso este fogo de luta e indignação, pois ainda teremos muito trabalho pela frente. Ubatuba está muito aquém do que pode alcançar em todos os setores político-administrativos, em especial no que se refere a um que nos atinge diretamente, que são as políticas públicas para a juventude.
        Partindo para a etapa regional, que ocorreu no município de Cruzeiro, tivemos uma boa troca de experiências com os jovens locais, principalmente no que tange à educação. A cidade está décadas à frente de Ubatuba, proporcionando ensino de qualidade na rede pública, com variedade de opções em cursos técnicos e profissionalizantes.
        Lá percebemos que, se houver interesse do poder público, é possível transformar a educação da cidade. Para isso, diga-se, é preciso que nós, jovens, cobremos de nossos governantes que façam a sua parte e tornem realidade o direito constitucional que todos temos a uma educação de qualidade.
        Já na etapa estadual, que ocorreu no Guarujá, houve uma troca ainda mais profunda de experiências com a juventude de todo o Estado. Ficamos juntos por três dias, debatendo assuntos como direito à acessibilidade, à educação de qualidade, à participação, entre tantos outros.
        A grande experiência que trago de lá, é ver como a juventude unida pode se organizar e fazer a diferença. Vimos coisas que, não sei bem por que, não existem por aqui. Cito o exemplo de uma representação da União Nacional dos Estudantes – UNE -. É algo que poderíamos criar aqui, agregando-nos a uma entidade que goza de grande prestígio e influência no cenário nacional.
        Outro exemplo bom são as iniciativas públicas que existem em outros municípios (Conselho da Juventude, Secretária da Juventude e Câmara Jovem), e que, por mero descaso do poder público para com a juventude local, não possuímos aqui. E, vale lembrar, estes jovens integram 30% da nossa população, segundo o último censo. Um percentual, sem dúvida, muito grande para continuar a ser tratado com o descaso ao qual temos sido submetidos.
        Concluindo o ciclo na etapa nacional, que ocorreu neste fim-de-semana em Brasília, tivemos uma ótima interação e aprendizado acerca de projetos que podem ser desenvolvidos em prol da juventude, caso haja um real interesse e empenho político-administrativo.
        Existe uma Secretaria Nacional de Juventude, que disponibiliza recursos financeiros exclusivamente a projetos em prol dos jovens de nosso país. Existem parcerias desta com o Ministério da Educação e com o Ministério do Esporte, para a implementação de programas e ações em benefício da juventude que poderiam ser aplicadas aqui, bastando, para que isso ocorra, vontade política de nossos governantes.
        Um exemplo que gostei muito foram as “Praças da Juventude”, para o qual já existe um pré-projeto, com um espaço destinado ao lazer e à cultura e espaços destinados à prática desportiva e cultural, bem como para estudos e acessibilidade.
        No stand do Ministério do Esporte havia muitas opções de entretenimento para a juventude, como mesas de tênis de mesa, pebolim, basquete, mini-golf, xadrez, dama e até mesmo simuladores de jogo (Nintendo Wii e X-Box 360).
        Além disso, foi reservado um espaço para alunos de aulas de break, rap, hip-hop e dança do ventre se apresentarem. Cabe ressaltar que todos os que se apresentaram, vieram de projetos feitos para a juventude com recursos públicos.
        Após as experiências obtidas neste ciclo de conferências é impossível ficar satisfeito com o que temos aqui. Por isso convido a toda juventude ubatubense a se mobilizar e cobrar melhorias por parte de nossos governantes, a se envolver na política partidária e renovar os quadros que temos atualmente.
        Se quisermos ser valorizados, temos que ocupar espaços na administração pública, temos que nos engajar na política. Faço eco às sábias palavras de Martin Luther King:
        “O que me preocupa não é o grito dos maus, mas sim o silêncio dos bons”.
        Portanto, que não nos calemos!
        Gritemos e sejamos ouvidos, em prol de um amanhã melhor, não só para o município, mas para o Brasil. Não só para nós, mas também para todos os que estão por vir depois de nós!
        Aproveito este espaço para externar um agradecimento especial aos estimados colegas que estiveram comigo neste ciclo, lutando em prol da juventude, os delegados eleitos Sarah Mohamad Chahin, Caetano Marque e Jonas Oliveira, bem como à comissão organizadora composta pela doutora Lucia Helena Cosmo, o casal Israel e Vilma Bispo, e Reginaldo Jesus Teodoro.

Leo Rocha
Ubatuba-SP

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

A vida deve ser vívida

Quem já passou por essa vida e não viveu
Pode ser mais, mas sabe menos do que eu
Porque a vida só se dá pra quem se deu
Pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu
Ah, quem nunca curtiu uma paixão nunca vai ter nada, não
Não há mal pior do que a descrença
Mesmo o amor que não compensa é melhor que a solidão
Abre os teus braços, meu irmão, deixa cair
Pra que somar se a gente pode dividir
Eu francamente já não quero nem saber
De quem não vai porque tem medo de sofrer
Ai de quem não rasga o coração, esse não vai ter perdão
Quem nunca curtiu uma paixão, nunca vai ter nada, não

Vinícius de Moraes

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Ah o amor

"O Amor...

É difícil para os indecisos.
É assustador para os medrosos.
Avassalador para os apaixonados!
Mas, os vencedores no amor são os
fortes.
Os que sabem o que querem e querem o que têm!
Sonhar um sonho a dois,
e nunca desistir da busca de ser feliz,
é para poucos!"

Cecília Meireles

domingo, 20 de novembro de 2011

Pronto, falei

Falei que te acho linda
Falei que te acho divertida
Falei que gosto da sua companhia e que sinto sua falta
Falei que sei que não devia e que também não queria querer você
Falei que mesmo assim não vejo outra garota que eu gostaria tanto de ter alguma coisa como você
Falei mais do que devia, expus meus sentimentos
Falei que queria ser mais que um amigo, um namorado
Falei bebado, não menti, mas infelizmente sei que isso você não sente
Falei então em vão, pois não vai mudar nada
Falei e ficou por falar, pois você não vai sequer gostar
Falei e por apenas falar posso me machucar

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Ubatuba participa da 2ª Conferência Estadual da Juventude


Nos dias 04, 05 e 06 de novembro ocorreu no Guarujá a 2ª Conferência Estadual da Juventude.
Estivemos lá, representando Ubatuba, os 04 delegados eleitos na 1ª Conferência Municipal de Políticas Públicas para Juventude, eu (Leo Rocha), Sarah Mohamad Chahin, Caetano Marques e Jonas de Oliveira.
Na fase estadual da Conferência, os representantes eleitos nas etapas que aconteceram nos municípios do Estado de São Paulo debateram sobre as políticas públicas de juventude e apresentaram toda a riqueza e pluralidade de idéias e aspirações da juventude de nosso Estado.
Foram objeto de reflexão as e debate as políticas públicas voltadas para a juventude, mobilizando a participação desta na implementação de ações que prezem pela cidadania e pela construção de um futuro com maiores oportunidades.
Na ocasião, também foram eleitos os delegados que representarão São Paulo na Conferência Nacional.
Após três dias de muito trabalho, os jovens delegados conquistaram duas vagas à Conferência Nacional que ocorrerá em Brasília nos dias 09, 10, 11 e 12 de dezembro.
Foram eleitos representantes do Estado de São Paulo, como Delegados à Conferencia Nacional, Sarah Mohamad Cahin e Caetano Marques, os quais terei a honra de acompanhar e apoiar nesta última e decisiva etapa.
É a juventude de Ubatuba voando alto em busca de seu espaço no cenário nacional.

Leo Rocha
Ubatuba - SP

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

A Importância do Jovem na Política

Não precisamos fazer nenhuma pesquisa para saber o que os jovens querem atualmente da política partidária: DISTÂNCIA!...

Este distanciamento da juventude, ao contrário do que muitos pensam, não se deve ao fato dos jovens não terem senso crítico, mas está diretamente relacionado aos maus exemplos que nos dão, cotidianamente, alguns políticos da geração anterior à nossa.

Temos atualmente inúmeros casos de corrupção, diversos escândalos públicos, bem como uma enorme falta de ética e fidelidade partidária. Isto faz com que os jovens não tenham confiança e, pior ainda, não lhes permite entender que para haver uma mudança neste quadro é fundamental a nossa participação no exercício da cidadania.

O eleitor jovem deve entender que a política faz parte de nosso cotidiano e é fundamental à manutenção de nossa sociedade como a conhecemos. Sendo assim, é deveras triste perceber que no Brasil ainda é muito pequena a participação da juventude em debates relacionados à política.

Sou defensor assíduo de uma política pública voltada para a juventude e que ofereça respostas às diversas necessidades que os jovens possuem, melhorando a qualidade de vida e favorecendo ao máximo a participação dos jovens nas decisões políticas.

Os políticos, por possuírem pouco entendimento a respeito, pensam na juventude como uma categoria genérica que abrange um grupo social bastante numeroso e complexo.

Na realidade, ocorre um grande erro ao falar-se da juventude como se esta fosse um conjunto único. O modo de vida, bem como os problemas e as necessidades dos jovens variam de acordo com algumas variáveis que devem ser observadas: O local onde vivem, o sexo que possuem, a faixa etária em que se encontram e a classe social que integram são aspectos que influenciam, de forma bastante significativa, os problemas e necessidades de cada grupo.

Não há uma só juventude, mas "diferentes juventudes" que, portanto, devem ser tratadas de forma diferenciada.
É claro que alguns dos problemas e necessidades da juventude são os mesmos de toda a população, como por exemplo, educação, saúde e emprego. Porém os jovens possuem alguns aspectos que merecem uma atenção especial como a entrada no mercado de trabalho e o acesso à educação de nível superior.

Além destas necessidades gerais da juventude, carecem de apoio institucional as especificidades de cada uma das muitas "tribos" urbanas que compõem a juventude municipal como os estudantes, os lutadores, os surfistas, os skatistas, os músicos, os atores, os artesãos, entre tantas outras.

Salta à vista a necessidade do surgimento de novas lideranças jovens, capazes de discernir com clareza a essência dos problemas encontrados por cada uma das "tribos" que compõem a juventude. Estas deverão denunciar e combater as tramas e intrigas atualmente entranhadas na política partidária, que negam à juventude o direito de agir como um instrumento transformador da humanidade e de conceitos.

Diante disto, os jovens não podem se omitir. Devem acreditar e confiar na força que têm, e sempre tiveram, como instrumento de transformação. O jovem, seja ele de direita ou esquerda, independente da sua ideologia ou do partido em que esteja, não pode ficar ausente das discussões que envolvem o nosso futuro.

Por isso a inclusão do jovem na política partidária é tão importante. Só assim conseguiremos renovar os quadros, que aí estão, trazer novas idéias e construir, juntos, um futuro melhor não só para o nosso município, mas também para o nosso amado Brasil.

Muitos jovens sonham em mudar o mundo. Muitos outros já estão empenhados em tornar este sonho realidade e estão mudando para melhor o nosso planeta, o nosso país ou o nosso município. Este sonho só tornar-se-á realidade, quando arregaçamos as mangas e ocuparmos o nosso espaço, pois, "um sonho que se sonha só é apenas um sonho, mas um sonho que se sonha junto vira realidade".

Leo Rocha

Amor Proibido

Minha linda mulher
Você têm o olhar fugaz
São poucos, assim como eu
Que percebe seu lindo olhar
Seu lindo sorriso
Quero sempre bem aproveitar
Segredos entre nós
Você já viveu um amor proibido ??
Se não, venha comigo,
Fica comigo, vamos viver
Vamos namorar escondidos ??
Bem querer ao meu querer
Homem covarde com você
Jamais eu serei
Vi lindas mulheres
Vivendo a sofrer por causa
De homens que não sabem que todas
As mulheres precisam ser tradadas
Como uma rosa em um lindo jardim

Mergulhando nesse amor profundo
Amor perfeito, anjo perfeito
Rumores vão surgindo que te amo
Como posso, nem consigo, disfarçar
Elemento perfeito pra te demonstrar
Liberdade em um amor proibido
Liberdade, quero lhe pedi, pra te namorar
Elevando nosso amor proibido

Quando eu amordaçar
Seus lábios com os meus beijos
Você vai ter muito mais desejos de estar comigo
Do que você têm agora
E você vai querer mais e mais
Tempo pra ficarmos juntos
Na Areia da praia
Olhando e namorando sob as estrelas
Venha meu anjo perfeito
Me leva pro céu, me deixe nas alturas
Tudo que eu quero
Somente está com você
Por alguns segundos

Me faz tão bem quando vejo seu sorriso
Ansioso sempre, querendo ver de novo
Risos de uma linda mulher,
Como assim posso, ser obsecado por você
Enquanto penso na vida
Livre, gostaria de ser, sou escravo do que ?
Livre, pra te beijar, te amar, senti sua pele suave
Esse seria o elemento perfeito pra eu te amar mais e mais

Anderson Batista