Parece tão perfeita a vida, cheia de sorrisos e alegrias para que vê de fora, mas as pessoas não enxergam a morte escondida atrás de um sorriso.
Quantas vezes não nos sentimos tristes e desanimados, e mesmo assim as pessoas acreditam que está tudo bem porque vêem um sorriso em nossa face.
Isso é bem comum, o ser humano é um ser social, esconde a tristeza para não perturbar o público, guardamos magoas para nós mesmos pelo maior tempo possível, só compartilhamos a dor quando ela é excruciante, do contrário, as pessoas lhe verão sorrindo.
Nesse aspecto vem a famosa “lágrima do palhaço”, onde ele faz as pessoas sorrirem, sorri também, mas sofre por dentro. Assim tenho me sentido ultimamente, brinco e me divirto, mas ainda assim persiste uma enorme tristeza em meu coração, ali guardada e escondida.
Não me entendo bem, já tive tantos sonhos e expectativas, tanta alegria em viver a vida, mas tem horas em que cansa, tudo por causa da dor que arde em nossos corações, dores por muitas vezes insuportáveis, com as quais não sabemos lidar.
Dores que por vezes não deveríamos nem sentir, mas ainda assim sentimos. Complicados são os sentimentos, mudam a qualquer momento. Alegria vira angustia, paixão se torna em raiva e um coração alegre pode ser destruído em fração de segundos.
Essa morte escondida atrás de sorrisos é apenas percebida pelos mais próximos, até o momento que ela deixa de ficar escondida... Seja lá quando for
Um comentário:
Oi, filho amado,
Não é a morte que está por trás do sorriso, não...
É a própria Vida, só que em seu lado mais legítimo, verdadeiro...
Somos Espírito vestidos de um corpo.
Mas, em geral, nos esquecemos disso e nos identificamos mais com o corpo do que com o Espírito. Mais com o invólucro do que com o conteúdo. Na visão corporal, mais com a roupa do que com o próprio corpo...
E isso é natural em nosso meio.
Desde pequeninos nos mostram um espelho e dizem: - É você!!!
E, assim, vamos nos identificando cada vez mais com o corpo e esquecendo-nos de quem verdadeiramente somos.
Enquanto damos vazão aos prazeres do corpo e não atentamos para nosso Eu Espiritual, nos sentimos alegres, vivos...
Mas, o Eu Espiritual sempre se entristece sabendo que está sendo deixado de lado, encolhendo-se...
E, quando a gente fica a sós com a gente mesmo (e com Deus, ao qual nosso Espírito se integra) vem uma tristeza imensa, um grande vazio, uma tremenda dor...
Que não diz respeito ao nosso corpo (que parecia tão alegre, tão feliz...) mas ao nosso Ser mais profundo, nosso Espírito imortal...
E, apesar da dor, é bom que a gente se sinta assim de vez em quando...
É como se um casulo estivesse tendo fim para dar lugar a uma linda borboleta, como se estivéssemos deixando o conforto do ventre de nossa mãe para nascer neste mundo em que estamos e talvez também como quando venhamos a morrer nesta vida para voltar a ser apenas Espírito (cujo destino, pelo que creio, é a comunhão com o Pai, no Seu Amor, na Sua imensa Paz, na Sua Infinita Luz...).
Não é à toa que todos os místicos, independentemente de religões, procuram ter sempre momentos de retiro Espiritual.
Seja em meditação, jejum e/ou oração, o objetivo é sempre o mesmo, ou seja, o desenvolvimento do Espírito e a Comunhão com o Pai, fazendo com que o Espírito sobrepuje o corpo (para que este também saiba quem é que está no comando).
Portanto, não se entristeça.
Alegre-se em Deus e no Espírito!
Não há maior poder nesta Terra do que o de um Espírito Iluminado e disposto a ser canal da Manifestação Divina diante da humanidade.
Creio ser esta a síntese do que Jesus e todos os outros grandes mestres da humanidade vieram nos ensinar (e que, infelizmente, poucos são os que compreendem...).
Gostaria imensamente que você compreendesse isso.
Já lhe recomendei alguns livros que, espero, você um dia leia.
Seja feliz no Espírito, que o corpo também será impregnado de felicidade...
Fique na Paz... Que Deus o abençoe, o oriente e o guie.
Um beijo carinhoso e um afetuoso abraço!
Amo você(s)!!!
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